Como fazer uma boa escolha de azeite

13 dezembro, 2021

Todo mundo conhece os benefícios do azeite de oliva para a saúde cardiovascular, intestinal e na melhora do perfil de colesterol. Ele é considerado um alimento funcional por ser excelente fonte de ácidos graxos mono e poliinsaturados, além de mais de 30 compostos fenólicos e vitamina E. Mais importante do que adicionar esse alimento ao nosso dia a dia é saber fazer a escolha correta no mercado. Seguem aqui algumas dicas:


QUANTO MAIS NOVO MELHOR: Atente-se à data de fabricação tanto quanto à data de validade. Quanto

mais recente tenha sido o envase do azeite até a compra, menos modificações ele sofreu com o tempo de prateleira.

ENVASADO EM VIDRO ESCURO: O vidro escuro é a proteção contra luz e calor. Se você optar por transferir o óleo para outro recipiente, certifique-se de que ele esteja nas mesmas condições do vidro de envase.

ACIDEZ DE ATÉ 0,8%: Indica a porcentagem partículas que se "desprenderam" durante o beneficiamento. O índice de acidez pode ser influenciado por fatores como maturação, estocagem, ação enzimática, qualidade da azeitona, e etc. Acima de 0,8% o azeite não pode ser comercializado como extra-virgem. Passou de 2% nem azeite ele deve ser considerado. Quanto menor for a acidez melhor. Eu, Dani nutri, recomendo a escolha por azeites com acidez menor de 0,5%.

EXTRAÍDO A FRIO ("extrato a freddo"): Com o calor, o azeite extra-virgem acaba sendo degradado. O óleo extraído a frio não acontece essa degradação.


By Nutri Dani Esteves

 

5 coisas que ninguém te conta sobre emagrecimento

11 dezembro, 2021


É tanta informação que a gente lê por aí sobre como emagrecer, tantas dietas, tantos cursos, tantas técnicas, tanto pitaco no que a gente come, mas tem coisa que só a nutri abre o coração e te conta!

1- "NÃO TEM QUE PARAR DE COMER E SIM COMER MELHOR": O primeiro, o clássico e o mais tóxico de tudo que a gente acaba ouvindo ou então que acaba passando pela nossa cabeça é o tal "tem que fechar a boca". Essa expressão foi levada ao extremo nesses últimos tempos com o estudo neozelandês do dispositivo introduzido na boca do paciente que literalmente o impedia de abrir a boca. Se trata de um imã implantado cirurgicamente nos dentes que permite a boca abrir até um determinado ponto que comportasse somente a passagem de líquidos. Além de causar muito desconforto, o aparelho oferece alto risco de asfixia caso o paciente vomite ou tente ingerir alimentos sólidos. Que solução boa, não?! 

Não, nem esse estudo e nem o termo "tem que fechar a boca" são a solução para a perda de peso, pois esse é um processo que envolve vários fatores que estão presentes ou ausentes na vida do paciente como um todo. Que solução é essa para uma pessoa que não tem o hábito sequer de tomar café da manhã, que não come uma verdura, que não tem o costume de beber água ou que encontra na comida um alívio para o sofrimento?

Em outras palavras, fechar a boca é um termo que precisa cair no esquecimento e um estudo mais aprofundado na história do paciente e a conscientização compassiva e progressiva da importância de uma boa alimentação devem ser levados em consideração.

2- "DESCASQUE MAIS E DESEMBALE MENOS": Faça dos alimentos in natura e minimamente processados prioridade nas suas escolhas alimentares pois sofreram menos ou quase nenhuma mudança após deixarem a natureza. Sabemos que muitos alimentos industrializados, incluindo os veganos, possuem inúmeros aditivos químicos que, a longo prazo e consumidos em excesso, aumentam risco de desencadear doenças crônicas, além de serem comercializados em embalagens que de alguma forma vão parar no meio ambiente poluindo o solo. Pensando em um consumo sustentável e que traga muitos benefícios nutricionais para seu corpo, descasque mais.

3- "NÃO PRECISA GASTAR MUITO PARA SE ALIMENTAR BEM": Suplementos, probióticos, nutracêuticos, fitoterápicos - todos são nossos aliados no plano alimentar, porém trabalhar a alimentação sempre será a prioridade e você vai se surpreender como uma boa alimentação e planejamento podem aliviar o bolso.

4- "NÃO PRECISA PARAR DE COMER O QUE VOCÊ GOSTA": Dentro de um plano alimentar equilibrado, associado a um estilo de vida saudável e se não há restrição por conta de alguma doença, você não precisa parar de comer o que gosta, afinal comer também é um ato de prazer.

5- " ESQUEÇA DA BALANÇA POR UM TEMPO": O peso é somente um dos vários parâmetros da análise nutricional, portanto não se desespere com a perda de peso pois ela, dentre várias mudanças e dentro de uma análise global, é um dado importante, porém não o mais importante. Seu corpo precisa de um tempo para adaptar-se à mudança de hábitos e isso leva um tempo.

E tem mais coisas que só a nutri pode te contar especificamente sobre a sua alimentação. Quer saber? Agende já sua consulta!


by Nutri Dani Esteves

 

Nutri, óleo de coco é saudável???

10 dezembro, 2021

E eu te respondo "Depende". Você vai usá-lo todos os dias e em todas as preparações culinárias? Vai usar de vez em quando? Quanto você vai utilizar?

O óleo de coco começou a ganhar destaque pelo modismo em volta de seu suposto efeito benéfico na longevidade sugerido pelo empresário Dave Asprey ao misturá-lo com café, o que ele chamou de bulletproof coffee (café à prova de bala). Dave não tem nenhuma formação em ciências da saúde, mas enfim.... A mistura virou moda entre as blogueiras e celebridades.

Extraído da polpa do coco fresco, esse óleo é basicamente composto por gordura saturada e uma pequena parte de gordura da família ômega-6 (Dê uma olhada no meu instagram no posto "COMO ESCOLHER ÔMEGA-3" que lá eu falo um pouquinho sobre os ômega-6).

Eu particularmente não indico o uso do óleo de coco por dois motivos: Inconclusivas evidências na literatura de seus benefícios propostos e preço.

Só para se ter uma ideia, em 100 g do produto, o óleo de coco tem quantidade superior de gordura saturada (82,5 g) comparado ao óleo de soja (15,2 g) e dendê (43,1 g) JUNTOS, ou seja, se consumido em excesso aumenta-se o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, principalmente quando esse consumo está associado a um estilo de vida sedentário e dieta rica em alimentos ultraprocessados.

Não é pra comer óleo de coco então?

Não é isso, tudo vai depender do motivo pelo qual você consome esse produto. Se você o consome porque ouviu dizer que é "saudável", eu te recomendaria outros óleos, além de todo o processo de mudança de hábitos alimentares, afinal não é somente o óleo de coco que promove a real mudança de estilo de vida saudável. Mas se você consome porque gosta do sabor e gosta de usar nas preparações, ok, esse post também serve para você, o importante é que você saiba o que está consumindo e saiba que há opções melhores de óleos.    


by Nutri Dani Esteves